quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Ralo

Sou uma rede onde todas podreiras, magoas, sujeiras, rancores, desilusões, carências, ciúmes, desejos, falsidades entram pelo buraco e misturam-se formando uma massa uniforme. Pode acontecer de hora em hora, não necessariamente, porem diariamente e sem previa para o fim. Esse ciclo corrói minhas estruturas aos poucos deixando marcas irreparáveis, onde para os olhos da sociedade serei inutilizado. Serei substituído pelo novo, pelo mais bonito, por aquele que ainda não há as marcas diárias. Raramente serei usado pelos mais nostálgicos ou cairei na sombra do anonimato.
Danilo Fajardo de Oliveira

terça-feira, 8 de setembro de 2009


"No reino da Mediocridade
reina Aquele que acha que pode mais"


Danilo Fajardo de Oliveira

Prove!


Me prove
Que me provando
Também te provo
Te Provo e Comprovo


Danilo Fajardo de Oliveira

domingo, 6 de setembro de 2009

Por Acaso Poesia


Acho que a obrigação não traz felicidade.
Ser feliz é chorar de tristeza, mas chorar com gosto!!
falo isso, porque você sabe que eu não choro.
Chorar de tristeza que um amigo foi embora...
chorar de alegria...
rir ateh doer, ateh chorar também.
Acho que a espontaneidade é alegria, é felicidade...
porque to arrepiado...
ah lembrei...felicidade não vem de fora,
vem do centro do girasol.
Vou dormir,
sonharei com poesia
onde a felicidade ganhará cor, som e cheiro
Sonho, onde o mundo se transforma!
Redondo vira quadrado
Retangulo vira triangulo
O número tem um som, a letra tem um cheiro...
Adoro meu mensageiro, o meu travesseiro,
faz travessuras atravez de uma magia,
me eleva à alturas inimagináveis
além da minha percepção
Sei que estou inspirado,
sonharei com poesia
To muito arrepiado!!
vou dormir antes que eu sonhe acortado...

Danilo Fajardo de Oliviera 06/09/09 (ás 3:30 da manhã)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entre, o Céu e Inferno

Moro em um mundo de Cavernas industrializadas, onde os cavalos de potência cavalgam livremente pelas colinas quando não há rodízio, neste mundo, caçamos em horas semanais, mas o alimento retiramos do estoque conservado, validado e etiquetado.

Nossos mortos são encaixotados, datados para que seus restos não sejam devorados por feras carniceiras, mas a ignorância interna dos insetos dos Homens faz o trabalho das feras.

– Oh Ford, dá-me Forças

O sangue derramado diariamente escorre pelas valetas da cidade, vai para o esgoto e se mistura com a merda da sociedade e volta para minha mesa. como saneamento basico – Coma do meu corpo. Beba do meu sangue!!!

Deus esta na no alto do arranha-céu de terno e gravata, tomando cappuccino com três gotas e meia de adoçante, enquanto o demônio que se droga na sarjeta do subsolo a espera de uma migalha, com fome, frio, sujo, machucado e desamparado, fechado em seu próprio mundo de escuridão agoniza solitariamente junto ao Marx.

Ohhh, Ford. Perdoe-me!


Vai, Descasquem, céu e inferno, mostrem sua podridão, mostre sua ferrugem, mostrem quem vocês realmente são, seus buracos suas rachaduras.
- Tu é a cicatriz da natureza
- Tu será a ruína do ser humano expropriado que não renasce; é reformado, substituído, recapeado ou recuperado.


Um dia tudo acaba.

Oh, Ford! leve-me quanto antes deste mundo!

17/08/09
Danilo Fajardo de Oliveira

Olhos Gelados

Porquê me olha desse jeito????????
Desculpa se fiz algo errado, não gosto que me olhe assim. Seu olhar é profundo, vazio, frio e distante. Não me deixe, não sei se sabe, mas gosto de você, você percebe? Porque me trata assim, porque me diz coisas sem sentidos? Posso te abraçar? Porque não quer conversar? Por que você foge??? Eu preciso de você, preciso que esteja bem pra eu estar e também queria você perto pra te abraçar. Essas coisas eu não sei fazer, um dia você promete me ensinar? Promete vai, só pra gente ter uma conversa longa, me ensina????? Prometo que não conto pra ninguém esse segredo que não quer falar, você ensina???
Ta bom não precisa fugir, eu paro, me desculpa??? Para de me olhar assim, me sinto gelado com esse olhar, me sinto sozinho, Porquê me olha desse jeito????????

16/07/2009
Eu sou Danilo