Sou uma rede onde todas podreiras, magoas, sujeiras, rancores, desilusões, carências, ciúmes, desejos, falsidades entram pelo buraco e misturam-se formando uma massa uniforme. Pode acontecer de hora em hora, não necessariamente, porem diariamente e sem previa para o fim. Esse ciclo corrói minhas estruturas aos poucos deixando marcas irreparáveis, onde para os olhos da sociedade serei inutilizado. Serei substituído pelo novo, pelo mais bonito, por aquele que ainda não há as marcas diárias. Raramente serei usado pelos mais nostálgicos ou cairei na sombra do anonimato.
Danilo Fajardo de Oliveira